O cancro de pele é um dos maiores riscos para a saúde no verão. É importante conhecer os sintomas e, mais do que tudo, proteger a pele e ter as consultas em dia.
A pele é o maior órgão do corpo humano e a nossa principal proteção contra o calor, frio, bactérias, vírus e agentes químicos. Também ajuda na produção de vitamina D, através da exposição solar. No entanto, o sol em excesso e sem proteção pode causar queimaduras e aumentar o risco de cancro de pele - um dos maiores perigos para a saúde, especialmente no verão.
É um tumor maligno que se desenvolve na epiderme, a camada mais superficial da pele. Surge quando células envelhecidas não são eliminadas e começam a multiplicar-se de forma descontrolada. A principal causa é a exposição excessiva à radiação solar ultravioleta (UV), seja ao ar livre ou em solários. As pessoas com pele clara têm maior risco de sofrer da doença.
Existem dois grandes grupos: melanoma e não melanoma.
Carcinoma basocelular: um não melanoma, o mais comum e menos agressivo. Aparece em zonas mais expostas ao sol, como rosto, braços e tronco. Pode ser perigoso se surgir perto de órgãos sensíveis, como os olhos.
Carcinoma espinocelular: também um não melanoma, é o segundo mais frequente. Surge na cara, couro cabeludo, orelhas e mãos. Pode evoluir lentamente, mas se não for tratado, pode atingir gânglios linfáticos.
Melanoma: o mais agressivo e potencialmente fatal. Apesar de ser menos comum, afeta cerca de 1.500 pessoas por ano em Portugal. Pode espalhar-se rapidamente para órgãos como pulmões, fígado ou cérebro. Nos homens, aparece mais no tronco, cabeça e pescoço; nas mulheres, nas pernas.
Os sintomas variam consoante o tipo de cancro. Nos casos mais comuns, podem passar despercebidos durante muito tempo. Já nos mais graves, como o melanoma, os sinais são mais evidentes. Fique atento a:
A maioria dos sinais na pele são inofensivos, mas alguns podem indicar cancro. A regra ABCDE ajuda a identificar sinais suspeitos.
A – Assimetria: um lado do sinal é diferente do outro.
B – Bordas: irregulares, mal definidas.
C – Cor: pode ter várias tonalidades.
D – Diâmetro: maior do que 6 mm.
E – Evolução: muda de tamanho, forma ou cor ao longo do tempo.
Deve procurar um dermatologista assim que notar alterações num sinal, aparecimento de um novo ou qualquer lesão suspeita. Pode não ser um cancro de pele, mas é importante despistar o problema o quanto antes. Caso seja um cancro de pele o diagnóstico precoce faz toda a diferença no sucesso do tratamento.
O tratamento é normalmente iniciado com uma cirurgia para remover o tumor. Nos casos mais simples, é um procedimento rápido e eficaz. Em situações mais avançadas, pode ser necessário fazer imunoterapia, quimioterapia, radioterapia, hormonoterapia ou a terapêutica alvo.
A melhor forma de prevenir é proteger a pele do sol:
Utilize um protetor solar com FPS 30 ou mais (FPS 50+ para crianças);
Aplique 15 a 30 minutos antes da exposição solar, para que a pele o absorva bem;
Use a quantidade certa: cerca de uma colher de chá para cada uma destas zonas: rosto, cabeça, pescoço e braços. E duas colheres de chá para tronco (frente e costas) e pernas.
Cuidar da saúde começa pela prevenção - e inclui proteger a pele dos efeitos da radiação solar, muitas vezes invisíveis e difíceis de evitar.
O cancro de pele pode ser uma doença grave. Quando exige cirurgia ou tratamento urgente, ter um seguro de vida CA Protecção Família pode fazer toda a diferença. Com a cobertura de Doenças Graves, garante acesso rápido aos cuidados médicos, cobre despesas que facilmente se acumulam e oferece apoio extra em casos mais complexos.
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