O cancro da mama é a principal causa de morte por cancro entre as mulheres em Portugal. A prevenção começa com a informação: faça os rastreios regularmente e esteja atenta aos sinais de alerta. Conhecer os sintomas pode fazer toda a diferença.
Todos os anos, cerca de 9 mil casos são diagnosticados com cancro da mama em Portugal, e mais de 2 mil mulheres acabam por perder a vida devido a esta doença oncológica, segundo a Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Como o nome indica, o cancro da mama desenvolve-se nas glândulas mamárias. Trata-se de uma neoplasia, um crescimento anormal de tecido, que se forma, na maioria dos casos, nos canais que transportam o leite para o mamilo ou nos lóbulos, as glândulas que produzem o leite. Este crescimento é provocado pela multiplicação descontrolada de células cancerosas, devido a alterações no ADN. Ao contrário das células saudáveis, estas não morrem naturalmente e continuam a gerar novas células, formando o tumor.
Quanto aos homens, também podem desenvolver cancro da mama, com origem e sintomas semelhantes aos das mulheres. No entanto, representam cerca de 1% dos casos, estimando-se que apenas 1 em cada 1.000 homens venha a desenvolver a doença.
Existem vários tipos de cancro da mama.
Pode ser não invasivo, quando ainda está confinado aos tecidos mamários e não se espalhou, ou invasivo, quando já se disseminou dentro da glândula mamária ou para outras partes do corpo.
Em termos de possibilidade de tratamento, o cancro da mama pode ser classificado em três grandes estádios:
Nunca é demais reforçar a importância de fazer os rastreios do cancro da mama como prevenção, uma vez que o diagnóstico atempado, antes do início dos sintomas, aumenta a possibilidade de tratamento e a probabilidade de ser eficaz, menos invasivo e demorado.
O rastreio consiste numa mamografia, um exame que é feito de dois em dois anos a todas as mulheres entre os 45 e os 74 anos, desde que:
✅ Estejam inscritas num centro de saúde;
🚫 Não tenham feito uma mastectomia;
🤰 Não estejam grávidas ou a amamentar;
🩺 Não tenham uma inflamação ou infeção ativa na mama;
♿ Não tenham uma incapacidade física para o fazer.
Além do rastreio, as mulheres devem fazer um autoexame da mama todos os meses, através de apalpação para detetar nódulos. Saiba mais aqui.
Paralelamente, prevenir o cancro da mama passa pela manutenção de um estilo de vida saudável, com uma alimentação diversificada, exercício físico, moderação do consumo de álcool e sem fumar.
O risco de cancro da mama aumenta através de determinados fatores, sendo o principal a idade — o risco é significantemente maior a partir dos 60 anos. Outros fatores incluem:
Quanto aos sintomas, quando se tornam visíveis, incluem principalmente mudanças físicas na mama.
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Porque a vida muda... proteger-se é o primeiro passo para correr tudo bem.