No mês da mulher, descubra as doenças oncológicas ginecológicas mais comuns
do sistema reprodutor feminino. Aposte na prevenção, no diagnóstico
precoce e no acesso a cuidados médicos especializados.
A saúde da mulher exige atenção e prevenção, especialmente no que diz respeito ao sistema reprodutor feminino. Qualquer doença oncológica ginecológica pode afetar significativamente a qualidade de vida, comprometer a fertilidade, e até mesmo, representar riscos fatais para a mulher. Descubra a importância da prevenção, dos cuidados ginecológicos e de uma proteção financeira em caso de doença oncológica.
Dados do Observatorio Global do Cancro (Globocan), divulgados pelo Instituto Português de Oncologia (IPO), estimam que sejam diagnosticados anualmente em Portugal cerca de três mil novos casos de cancro do sistema reprodutor feminino. Estes tumores afetam a vulva, vagina, colo e corpo uterinos, ovários e trompas, apresentando sinais e sintomas muitas vezes inespecíficos. Os cancros ginecológicos incluem diferentes tipos de tumores, cada um com características próprias. Em 2023, o IPO registou quase 600 novos casos, tendo sido o cancro do endométrio (37%) e o cancro do colo do útero (31%) os mais frequentes.
A Sociedade Portuguesa de Ginecologia (SPG) alerta que muitas doenças ginecológicas não apresentam sintomas nos estágios iniciais, tornando essencial a prevenção e o diagnóstico precoce. Rastreios como o Papanicolau, mamografia e ecografia ginecológica podem identificar alterações precoces, aumentando as hipóteses de sucesso do tratamento. E embora a maioria dos cancros ginecológicos ocorra na pós-menopausa, a sua incidência em mulheres em idade fértil tem vindo a aumentar.
O cancro do endométrio é o tumor ginecológico mais comum em Portugal, representando cerca de 6% dos cancros na mulher. Afeta sobretudo mulheres com mais de 50 anos e na pós-menopausa. Fatores hormonais, genéticos e metabólicos, como a obesidade e a hipertensão, são fatores de risco.
Sinais de alerta: Hemorragia vaginal anormal e dor pélvica.
Com cerca de 1.000 novos casos anuais em Portugal, este tumor representa 6% dos tumores malignos ginecológicos. Está diretamente associado à infeção pelo vírus do papiloma humano (HPV). O rastreio e a vacinação contra o HPV são fundamentais para a prevenção.
Sinais de alerta: Sangramento irregular, dor pélvica e dor nas relações sexuais.
O cancro do ovário afeta principalmente mulheres acima dos 40 anos e tem uma evolução silenciosa, sendo um dos mais difíceis de diagnosticar em estádios iniciais. É o cancro ginecológico com maior taxa de mortalidade.
Sinais de alerta: Aumento do volume abdominal, sensação de enfartamento e alterações no trânsito intestinal.
Estes tumores são raros, representando menos de 5% dos cancros ginecológicos. Estão frequentemente associados à infeção por HPV e são mais comuns em mulheres com mais de 60 anos.
Sinais de alerta: Hemorragia vaginal, prurido persistente e dor na zona pélvica.
Além do diagnóstico precoce, a adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática de exercício físico e a realização de exames regulares, pode reduzir o risco de desenvolvimento de doenças ginecológicas mais comuns do sistema reprodutor feminino. Além disso, a vacinação contra o HPV e a realização periódica do rastreio do cancro do colo do útero são medidas essenciais para a saúde ginecológica.
Com o aumento da incidência das doenças oncológicas ginecológicas, garantir acesso rápido a tratamentos e apoio especializado pode fazer a diferença no momento em que cada minuto conta.
O seguro de vida CA Mulher foi desenvolvido para proporcionar tranquilidade em momentos críticos, permitindo um acesso mais rápido aos melhores tratamentos com apoio médico especializado em caso de doença oncológica.
A informação e a prevenção são as melhores formas de defesa contra as doenças que mais afetam as mulheres. Mantenha-se atenta aos sinais do seu corpo e consulte regularmente o seu médico ginecologista.
